sexta-feira, 25 de julho de 2008

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Transporte coletivo, cotovelo e marmita

Que existem vários tipos de pessoas por aí não é novidade alguma. Também não é novidade que em sua grande maioria o homo sapiens tende pro lado não virtuoso da existência. Vícios, covardia, inveja, essas falhazinhas são bem presentes nas personalidades que trombamos por aí. Evidentemente que não poderia ser diferente num ambiente de transporte coletivo.

Rá, é não é que um amigo protagonizou uma série de desventuras num busão? Estava lá ele, sentado em sua cadeira bem ao lado de uma garota de origem mais simplinha, mas jovem, quando notou que um cidadão de índole questionável, em pé, ao lado da garota, teimava em roçar-lhe o pau nos braços, que tentava se desviar inutilmente, emitindo um fonema enquanto se esquivava, para evidenciar o seu incômodo com a situação.

Isso não era empecilho para o tarado, ele continuava a esfregar o pau no braço da garota, que sem muito espaço para desviar, acabava sofrendo uma rebombada do cacete daquele flibusteiro.

Essa situação perdurou até o ponto em que meu conhecido se enfureceu e decidiu tomar uma atitude.

- Você vai deixar esse cara ficar fazendo isso com você? - disse ele à garota.
- Tem razão, não vou não! - Respondeu a molestada, que num átimo, sentou-lhe uma cotovelada nos bagos do patife bolinador, que ao receber o golpe, deu um salto pra tras com as mãos no pau e esbarrou com vigor em um terceiro cidadão, que estava indo trabalhar e carregava em sua mochila uma marmita.

É importante notar que o conteúdo de tal marmita, era feijão. Mais especificamente, feijão frio. Esse meu conhecido reage de uma forma bem particular quando suas narinas são estimuladas pelo odor de feijão frio. É algo parecido com a forma como o Super Homem reage à kriptonita, só que no caso dele isso se manifesta somente no estômago.

Pois então, o intrujão aproveitador caiu em cima do pobre coitado com sua marmita, que estourou e encheu sua roupa com feijão frio. O cheiro do feijão frio subiu às narinas de meu amigo, que não conteve o vulcão que urgia de seu estômago e vomitou em cima do tarado. Rá rá, como dizia a molecada: "Ele que começou.Ele que começou, agora se fudeu."

Fim de papo.