sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Compêndio de Mendigos: O mendigo clarividente



Nome verdadeiro:
Desconhecido

Nacionalidade:
Cubana

Características:
O mendigo clarividente, além de lamentar-se sobre sua própria condição e urinar em seus cobertores de mudança, consegue ver o seu futuro. Cego para as coisas da carne, tem o futuro projetado dentro de seus olhos mentais para quem quiser perguntar.

Infelizmente, por seu mau cheiro costumeiro na espécie, já é dificil conseguir uns trocados afim de abastecer a insaciável sede de beberagens etílicas, quiçá profetizar o fim dos tempos para alguém.

Cansado de se lamentar por não ser ouvido, o mendigo clarividente aguarda a concretização de suas previsões como quem aguarda o novo capítulo de sua série favorita.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Aviso

Para mais tirinhas, ou as subsequentes, visite (se quiser) o endereço: http://escrotidiano.blogspot.com/.

Abstenho-me a manter somente escritos neste sítio.

Fim de papo.

Auto controle

terça-feira, 24 de novembro de 2009

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

sábado, 24 de outubro de 2009

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

terça-feira, 13 de outubro de 2009

domingo, 11 de outubro de 2009

Profissão

Revolver

Keith Richards e Iggy Pop

Auto retrato pedante


Peço desculpas pela pose ridícula, mas é que eu estava me olhando de lado na câmera do computador.

Rabiscos 2





sábado, 10 de outubro de 2009

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

terça-feira, 6 de outubro de 2009

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Postulado do sobrevivente dos banheiros públicos e controle do excreta

Antes de começar, quero dividir uma coisa que vi entres os anuncios do meu proprio blog.
Atenção ao descritivo deste google ad " Hemorroida Laser
Tratamento de Hemorróidas c/ Laser e Fissura Anal -Fone (11) 3045-141"

Hemorroida Laser, um nome incrível! Fissura Anal, igualmente agressivo.

Legal, ao ler isso senti-me inspirado para dividir minha experiência nos périplos em lavatórios diversos, em diversos lugares. Acontece que, vez ou outra, em uma noitada ou num simples passeio ao shopping encontrei-me aprisionado pelos desejos de meu intestino, que assolado com turbilhões furiosos de seu interior fecal, clamava por libertação.

Claro que em mais de um caso, não havia papel higiênico o suficiente, sem contar as vezes em que não havia papel higiêncio em absoluto. Nesses casos, verifique, antes de entrar no box se há papel para enxugar as mãos. Aproprie-se de uma quantidade segura. Antes de entrar em algum dos boxes (para o caso de mais de uma opção) não se esqueça de verificar todos os disponíveis e ocupe o com as melhores condições. É prudente nunca se sentar também.

Se nada disso puder ser providenciado, a ordem correta de vestimentas a serem consideradas para a higiene são as meias e somente depois as cuecas.

Nunca passei desse estágio, portanto meus conselhos param por aqui.

Um adendo divertido aqui refere-se a um assunto pouco relacionado. Mas vale a pena dividir a experiência dos outros também. É que tem um amigo meu que, por ser um usuário avaçadíssimo de alcool em quantidades abusivas, sofre algumas sequelas divertidas. Vez ou outra ele urina na cama ou em locais inapropriados, como o armário de roupas. A mais legal foi quando, após ter logrado êxito em obter uma transa para a noite, após o coito, dormitou e embalado pelo quente abraço de Morfeu, a torneira urinal afrouxou-se na sua companheira daquele dia.

Ela reclamou. Ele disse: "Ta tranquilo, o banheiro é ali." apontando para o banheiro, de fato.

Rá rá.

Fim de papo.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Perversão privada

Já faz um tempo agora, estive rememorando com amigos, a acessibilidade à pornografia no nosso tempo cândido do início da adolescência. E como era difícil pôr as mãos em literatura, fotografias, quiçá filmes de conteúdo pornográfico. O patife da banca não nos vendia as revistinhas de sacanagem, nem mesmo as Playboys. Que grande milhafre, porque diabos nos privava?

A única forma de se obter era através de furto, ou com sorte, algum maior de idade compraria para nós. Esses garotos de hoje não sabem como são agraciados com o que a internet lhes serve. No auge da explosão hormonal, bastava ler o nome Jurema na lata de ervilhas para que uma ereção carnívora fizesse nossos jovens falos uivarem para a lua, ocasiões nas quais punha-me a providenciar reclusão urgentemente afim de acarinhar de forma intensa o faminto calavastro.

Com o passar do tempo e com dificuldade, o acesso à pornografia foi ficando mais facilitado, crescíamos em tamanho (o falo e eu), barba surgia, pelos e odores inéditos no corpo também. Os vendedores das bancas nos vendiam sacanagem, algumas locadoras nos alugavam os filmes. Quem tinha 2 videos-cassete era rei, copiava os filmes e os mantinha em local secreto de rápido acesso, para que sua mãe não a encontrasse e lhe fosse possível assegurar aquela inspiração audio visual do coito. Com o passar do tempo começamos a ter nossas preferências por certas atrizes. Nikki Tyler, Jenna Jameson, Chasey Lane, Kobe Tai, Asia Carrera eram as minhas favoritas. Tinha até um DVD que se chamava Deusas e Ninfetas do pornô, o qual um amigo que mora em outra cidade pegou emprestado e nunca mais me devolveu, como não raramente acontece com material pornográfico.

Pior foi depois, quando deixamos de ser virgens e temos acesso a entre-pernas femininos sem muitos problemas e a todo tipo de pornografia que pudermos suportar.

Esse foi o pontapé inicial da conversa. Perceba, tal qual um alcoolatra ou outro usuário de substancias quimicas, cada vez você precisa de uma dose maior para obter o mesmo resultado. Não seria diferente com a pornografia. Inicialmente, como mencionei, um nome, um par de peitos seria o bastante para nos deixar loucos. Depois uma nudez completa de uma hirsuta xavasca nos tirava do controle. Depois cenas picantes com coito explícito. Depois cenas extremas com coito mais intenso. Depois era somente legal se a garota aceitasse levar uma visita na portinha de trás. Fiquei preocupado quando, ao assistir um filme do astro Rocco Siefridi, no qual ele, brutalmente, fere o duodeno das garotas com o cacete e na hora de gozar mergulha a cabeça delas na privada, para depois dar descarga e descarregar o seu material genético em suas caras molhadas do vaso sanitário e gostei, decidi dar um tempo.

Fiquei sem me expor à pornografia por um tempo. O mesmo fez um amigo, apreciador de registros de cousas da sacanagem também. Me surpreendeu foi como ele fez para se satisfazer em momentos de auto comiseração. Confessou-me que agora acompanhava fotologs de adolescentes, que se vestiam de forma meio sacana, mas normal.

Voltei a ver pornografia normal. Achei que talvez fosse mais sadio do que procurar uma alternativa dessas.

Fim de papo.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Ponderações maliciosas

No maior dos enfados, ainda enfermo e faminto, hoje, sentado em frente ao computador, levanto-me para verificar a despensa atrás de um algo para mordiscar. No entanto, notei que nada havia para apaziguar o desconforto estomacal, decidi adiar a morte mais um pouco e sair rua afora atrás de comida.

Pareceu ser uma boa forma de afastar o tédio sem apelar para a televisão, além de ser uma boa oportunidade de ingerir uma comida de péssima qualidade, pois era para o MacDonald's que eu me dirigia. Chegando no balcão, vazio de clientes e repleto de atendentes logo agradeci a sorte. Fui chamado de uma forma incomum pela atendente, que além da expressão atoleimada dos idiotas, tinha um supervisor ao seu lado. Perguntou o que eu queria.

- Qual seu pedido? - gralhou num tom estridente.
- Um numero 4.

A atendente ficou me olhando em silêncio por uns 15 segundos. Fiquei pensando ter dito algo errado ou incompleto. Costumava ser assim antes, quero um numero 4 e acabou, pago, pego o lanche e saio fora.

Foi aí que notei que aquela cretina deveria estar em treinamento, pois o supervisor foi lhe dando instruções passo a passo, até nas tarefas mais elementares, o que quase me fez perguntar se ela precisaria das instruções do mesmo para limpar o rabo num pós excreta de fezes.

Ora, fiquei com mais raiva ainda quando todos ao redor estavam cutucando o supervisor e fazendo gracejos entre si, sem a menor noção de como se portar perante um cliente, por mais fuleiro que seja ele.

Veja bem, nesse mesmo instante me recriminei, pois afinal de contas, essa corja pardavasca infelizmente (ou não) é oriunda das camadas mais abissais da sociedade, sem dinheiro nem estudo, vivendo sempre em aglomerados, sem educação nem noção de individualidade, sempre cercados de muitos parentes.

Sendo assim, não mandei ninguém tomar no cu e comi meu lanche tranquilamente e voltei para o conforto de minha casa.

Fim de papo.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Geriatétrico excreta involuntário.

Saudações.

Para quem não sabe ainda, quebrei a mão. O ocorrido foi no dia 08/08. Mais precisamente quando, munido de coragem e imprudência, decidi descer uma ladeira de 1km com meu skate, cujos eixos estavam um tanto moles para tal façanha, o que resultou num tombo a 60km/h, uma fratura no primeiro metacarpo da mão esquerda, um cotovelo trincado e amostras gratis de esfolamento em diversas partes do corpo.

Por conta disso, tive que fazer diversas visitas ao médico, nenhuma delas agradável e uma internação para que, em procedimento cirúrgico, meu osso fosse parafusado no lugar.

No entanto, estou relatando isso, não somente pela costumeira necessidade de auto reverberação que são tão comuns nos blogs, mas porque isso me lembrou o porque tenho uma certa repulsa aos membros da terceira idade, os velhos.

Numa de minhas visitas ao consultório, me deparei com diversos velhos. Na verdade velhas. Algumas peruas já na fila de ingresso para entrada na velhice também, cujos problemas se resumem a problemas de saúde, os quais elas fervorosamente perseguem, bem como tudo o que é necessário para que eles se cessem, por desenfado, afinal de contas, não fossem as enfermidades, nada teriam para fazer.

Pois bem, mas o que foi fundamental para eu reafirmar meu desconforto foi a presença de uma senhora, que veio caminhando de dentro do consultório, trajada com uma saia preta, comprida, funesta, que deixava à mostra suas canelas secas, descamando, de um rosa defunto, mesma cor dos seus inflados peitos do pé, presos por seus sapatos de 80 anos atrás, numa opressão de bexigas prestes a estourar. Usava um casaco que imitava pele, felpudo, roxo, velho, empoeirado. Mas apesar da surra visual já ter sido forte, o pior foi o cheiro. Urina seca e velha. Urina de remédios mil, um resumo de sua moléstia concentrada no mijo, que no momento já deveria estar impregnado nas vestes deste cadáver atrasado.

O desconforto foi imenso. Lamento me sentir assim, deve ser a mãe de alguém, me convalesço e tudo o mais, mas é complicado.

Lembrei da minha avó, coitada (coitada só porque é minha avó, de outro jeito não pensaria assim) com mal de Parkinson ha muitos anos. Mesmo Lúcida (dentro do possível), com 89 anos já começou a perder o controle do esfíncter. Anda de fraldas. Tem que ser assim, pelo menos ela não fica tão repulsiva quanto a outra velha, uma mistura de mendigo com Mum-Ra. Fico imaginando se esse mal de Parkinson afeta de fato o esfíncter. Se sim, deve ser um inferno ficar com os musculos cuzagonais a se contrair e descontrair involuntariamente, tal qual um coração, mas no rabo. Um incessante piscar de pregas, que parcelaria em menores fragmentos tudo o que de lá viesse a sair.

Bem, espero que não seja assim com minha avózinha.

Fim de papo.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Tetas falantes

Perturbador, mas de uma forma agradável

DRUNK TITS at the club from ulteriorproductions.com on Vimeo.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

sábado, 20 de junho de 2009

Etílico e adiposo, com chapéu panamá

Embalado pelo ócio, pelos recordos pouco louváveis de feitos de outrora e a música do caminhão da ultragás, decidi, mais uma vez, dividir outra singular presepada deste que vos escreve.

Como quase todo cotidiano, o embalar dos dias segue uma previsível sequência de aconteceres o qual chamamos de rotina, que nos açoita de segunda a sexta, raramente aliviando nossas costas com um imprevisto, no geral, ruim. E assim passamos nossa segunda a sexta aguardando a gentil carícia que o fim de semana nos fará nas costas. Nesse final de semana, em particular, decidi celebrar minha amostra grátis de aposentadoria em um périplo pelo centro de São Paulo, com minha digníssima namorada, a qual odeia violência.

Fomos ao mercado municipal nos banquetear com os exclusivos lanches e pães daquelas paragens, num agradável circular entre a pardavasca multidão, observando as iguarias e comentando sobre a fauna humana do local. Dando sequencia ao tão aprazível passeio, voltamos ao metrô e descemos na estação da luz, com o objetivo de ir ao museu da língua portuguesa, que exibia uma mostra do machado de assis.

Ora, mas que singelo passeio cultural gastronômico pela cidade, não? Onde está a presepada?

A presepada, vos digo, deu o ar da graça na volta. Especificamente no metrô. Estavamos dentro do metrô, esperando que as portas se fechassem. No momento derradeiro, em que a porta estava para se fechar, um indivíduo, gordo, do tipo gordo com membros magros, branco, olhar vítreo dos alcoolizados, com um vermelho sanguíneo nas olheiras, caminhando aos tropeços, sem camisa e de chapéu panamá, entrou destrambelhado porta adentro, tal qual um zumbi químico, e só parou sua trajetória quando colidiu com a outra porta fechada do vagão.

Mal parava em pé, olhava para os arredores sem ponto fixo algum e sem piscar, com o entreabarto da boca a brilhar de uma saliva velha e quase seca. Segurou-se como pôde, bem ao lado da cadeira cinza, onde estava sentado um velho, como lhe era de direito estar.

A princípio me divertiu, especialmente o fato de ele estar sem camisa e de chapéu panamá, mas logo essa alegria foi se tornando uma raiva contida quando notei que ele estava a dar barrigas de forma opressiva no pobre velho sentado em seu lugar.

Vá lá que eu não goste de velhos, mas nem por isso vou atormentar a paz deles, a morte já está próxima para eles de todo modo, não vou ser eu quem vai estragar os ultimos momentos dele entre os encarnados. Mas, claramente, não pensava assim o figura com sua barriga olímpica a tribular o velho com sua presença. De leves barrigadas a pesadas barrigas, o velho decidiu que seria melhor se levantar de seu assento, mesmo lhe sendo de direito, para que pudesse se afastar do panamenho de pacotilha a seu lado.

Minha namorada estava conversando comigo sobre os passeios do dia, mas eu já não estava mais prestando atenção a nada, e culminou no meu pico de indignação quando, o gordo, ao passar ao lado do velho que involuntariamente lhe cedia o lugar, deu-lhe uma ombrada com bastante força, desconjuntando o coitado que aos tropeços foi se abrigar num canto em pé, até sua estação.

Isso foi demais pra mim, já estava tinindo para me tornar um agente do karma, quando minha decisão foi tomada ao ver o patife a babar no decote de uma garota que tolamente sentou-se ao seu lado.

Chegou o meu momento de descer do metrô e por o meu plano em prática. Deixei que minha namorada descesse na minha frente (para que ela não visse o que eu iria fazer). Ela desceu, e na minha vez, passado do lado do bêbado, desci-lhe o punho no côco, com força, em cima de seu chapéu e prossegui.

Mas ele saiu do vagão e veio me inquerir acerca do acontecido:

- Bateu mano?
- Bati.
- Porque mano?
- Peça desculpas. - logo disse, entre puxões de protesto de minha namorada.
- Porque?

Então, resumindo, dei-lhe umas porradas, exigi-lhe desculpas pelo velho, e ofegante, me afastei em meio de suas ameças de matar minha mãe.

Fim de papo.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Ferimentos sérios e freio gasoso

Há muito que escrevo aqui sobre os infortúnios de outrem, espalho frivolidades das quais fui testemunha ou simplesmente ouvi contar, o que por si só já é o bastante para tirar a credibilidade do escrito. Felizmente o blog não trata-se de nada jornalístico, de modo que o que importa se o relato é uma história ou uma estória.

Calhou de que não sou protagonista de nenhuma delas. Mesmo já me pedindo, não escrevi presepada alguma de minha autoria. Pois bem, vou por um fim nisso agora.

Certa sexta feira, não tão longínqua, um amigo, até então morador do Rio de Janeiro, veio vistar-nos cá em São Paulo. Considerando a solene ocasião de sua presença, combinamos que iríamos à casa de um terceiro, que havia organizado uma festinha para celebrar a presença do visitante. Passei em casa de minha namorada para buscá-la e depois passei para pegar o ilustre afim de irmos para a festa.

Passado um bom tempo de trânsito, entre todos esses pontos, chegamos lá, onde havia comida, bebida em farta abundância. Enquanto tomava uma cerveja, decidi buscar uns petiscos então apoiei o copo de vidro em uma mesa também de vidro afim de ir até a mesinha de comidas e ingerir um algo, afinal de contas, nada de jantar ou de refeição alguma desde a hora do almoço.

Estava eu a no anti-narcoléptico ato mastigatório, com uma canapé na boca e outro em punho, quando minha namorada chamou-me para sentar ao lado dela. Com toda fluidez de um acróbata do circo chinês, caminhei por entre os convidados, e, ao chegar no meu destino, desabei no sofá, num desleixo de compostura que só não foi notado porque eu golpeei, impetuosamente, o copo o qual estava me servindo de cálice, que por sua vez, num ato vingativo de karma instantâneo, me cortou ao se partir em frangalhos.

Como foi muito rápido, mal me doeu, mas foi possível de se ver o vermelhinho familiar e mal-vindo do sangue a desbravar os limites do além veias. No caso, minhas veias. Me pareceu prudente ir até o banheiro verificar a gravidade da mácula física que havia me auto-impingido.

Cheguei na frente do espelho, ergui o cotovelo à frente do espelho e vi o que não queria. Um ferimento mais grave do que esperava. Além de ser possível de se ver todas as camadas da epitele, tal qual uma ilustração de livro de ciências, vi o osso do cotovelo. Note que até então não tinha consciência dessa minha fraqueza para coisas dessa natureza.

Minha namorada e a de meu amigo vieram em meu socorro, iniciaram o procedimento de limpeza no ferimento e tentavam aprontar um curativo. Durante todo esse processo, fiquei a refletir acerca da situação "puta merda, vai ter que dar ponto. Porra, nunca tomei ponto! Quando eu levei a namorada do Chofra pra tomar pontos o cidadão foi um açougueiro, enfiou uma agulha ferimento adentro com a anestesia. A garota gritou um grito bestial quando isso aconteceu, e as garotas são mais fortes para dor do que os homens, estou fodido!" Com tudo isso a me atribular os tomates, comecei a sentir, em forma de um suave apito nos ouvidos e um formigamento, o abraço do desmaio.

Desmaiei e levantei logo em seguida. O curativo ficou pronto e tudo deu certo. Mas o curioso foi que quando eu desmaiei, soltei o freio das pregas e, com a falta de pudor dos prestes a morrer, peidei.

Fim de papo.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Garota de família

Tem aquele do colega que, entre um trabalho e outro, confessionou como sendo de outrem, uma desventura amorosa.

Uma fraqueza de caráter que é muito comum nos indivíduos masculinos é de jactar-se acerca de seus sucessos e aventuras com o sexo oposto, que, sendo eles verdade ou não, pouco interessa pra quem não é o protagonista da (suposta) foda.

Quando começam a me narrar algo dessa natureza, fico quieto e deixo que contem, vez ou outra me aparece alguma coisa interessante, por exemplo, nesse caso. A história começa como todas outras parecidas começam,"(...) meu camarada estava saindo com uma garota de uns peitões incríveis, e estava louco para mexer direito ali.(...)"

Estava quase a lamentar por mais um tempo perdido nessa minha passagem por esse vale de lágrimas, mas quando ele concluiu a historia, acabou valendo a pena.

Eis que suposto amigo logrou êxito na garota e já estava com a mesma despida em sua frente, com suas formas e mamas ao seu dispor, quando ele foi fazer o que todo macho faria, pôs-lhe a mão nos peitos e, com vigor, chupou-lhe os mamilos, no mais carnívoro dos tesões.

Nesse instante, com o calavastro em ponto de bala e a boca onde sempre sonhou por toda a vida, passou do céu para o inferno ao sentir um acre gosto de leite humano.

- Mas que porra é essa?! - exclamou em negativa surpresa.
- Ah, me desculpe, é que meu filho só tem 2 meses e ainda estou amamentando.

Fim de papo.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Foto de família

Fotografia de muito bom gosto, com direito a vislumbre do calavastro do Leôncio.

Nerdice - Novo MMO de Star Wars

Ora, ora, ora, vejam só o que não vem por aí. Um MMO de Star Wars. Vi o trailer por aí, quem gosta disso garanto que vai sentir calafrios Nerds.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Super Timor

Eu não tinha visto, é incrível!

Competição do menor pênis do mundo.

O mais notável, além da microscópica virilidade dos participantes, é a sua coragem de mostraro que não têm entre as pernas.

http://lolpornonline.com/post/48487770/wtfnsfw-barely-nsfw-worlds-smallest-penis

incrível.

Mulher Alho

Karma

Se não se comportar direitinho nessa vida, olha só o que pode vir pela frente.

Cosplay

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Festa Zumbi

Lamento profundamente não ter sido convidado para esta.

Podreirinha pra alegrar sua segunda feira

Na verdade é até otimista essa imagem, quer dizer que existe sempre alguém tão doente quanto você, talvez esse papo de toda panela ter sua tampa seja verdade.

Sobre ter e ser

Assistindo a uma entrevista na televisão, surpreendentemente pus-me a refletir acerca do assunto a ser discutido. O entrevistado em questão começou a discorrer sobre a pequena porcentagem de milionários e a grande porcentagem de não milionários. Claro que isso tem cara de clichê, mas ele fez uma colocação assaz interessante, que dizia: A classe média vive num ciclo que se resume a trabalho, obtenção de bens materiais e pagamento de dívidas. Contraímos dívidas para obter algo que desejamos para nos aproximarmos do que julgamos ser uma vida ideal. Essa afirmação não é válida se você for um milionário, claro. Também é verdade que nem todos querem coisas, mas achei uma grande verdade.

Agora, ao deparar-me com essa imagem, confesso que desejei isso aí:


sábado, 30 de maio de 2009

Auto suficiência

Não que haja alguma coisa do interesse de gatunos dentro dessa propriedade, mas por via das dúvidas...

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Quem ama o feio, bonito lhe parece

Sedutor

Franco atirador, campeão de Guitar Hero e galã. Só lhe faltou a modéstia para que não ficasse deixando tudo isso tão evidente.

No outro lado do chat sacana...

Recomenda-se prudência ao proceder em chats de sacanagem. Eis um motivo para tal.

Sarah Connor

Imagens repulsivas

Entre um relato de mau gosto e outro, vou mantendo os senhores distraídos com uma imagem repulsiva ou igualmente de mau gosto para estragar (ou aumentar) vossos apetites. Sendo assim, seguem os próximos posts.

segunda-feira, 23 de março de 2009

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Olhar giga nerd acerca da condição humana

Dos mares de lama da indolência, ressurjo com um tema assaz inútil oriundo do meu ocioso refletir sem critério e meus antecedentes nerds de baixíssimo prestígio.

Sentado a observar tipinhos e tipinhas, no oco trono de minha auto-indulgência, me ocorreu que, as pessoas no geral, são o que são como que se fossem concebidas tal qual um personagem de RPG.

Num jogo de RPG convencional, de mesa, cada jogador joga com um tipo de personagem, o qual tem pontos fortes e fracos, características físicas, mentais, sociais além dos conhecimentos que possui.

++TRECHO OPCIONAL++

Determinei que esse bloco é opcional devido à sua natureza profundamente nerd,o que pode ser de pouco ou nenhum interesse para a maioria dos 5 leitores que acompanham o blog.

Pra que não sabe, num jogo de RPG, cada personagem vai evoluindo com o decorrer do jogo, ao evoluir recebe pontos para melhorar seus conhecimentos ou adquirir novos. A quantidade de pontos varia de um número padrão de pontos incrementado ou decrementado de acordo com o valor de sua característica regente. (Nossa, mas que merda mais chata, não camarada?)

Por exemplo, digamos que um personagem é um boxeador e acaba de dar mais um passo, acumulou experiência e aprendeu coisas. Quer melhorar sua habilidade de lutar boxe. Pois sim, para saber o quão bem ele boxeia, somam-se os pontos de sua habilidade de boxear e adiciona-se um valor de bonus por sua força (ele é forte) e mais um pouco por sua agilidade (ele também é ágil).

Se ele fosse fraco e descoordenado, ao invés de somar o valor à sua habilidade de boxear, ele subtrairia, pois, basicamente, depende de sua habilidade no ofício e não em sua condição física. De modo que precisa se esforçar muito mais do que os outros para obter sucesso como boxeador.

Espero ter feito algum sentido nessa baboseira inútil.

++ FIM DO TRECHO OPCIONAL ++

Pois bem, é não é que quem quer que tenha pensado nesse sistema para se definir as características é bem espertinho?

Foi observando o proceder de um colega que dei início a essa elucubração. Ele é um cidadão de notável habilidade matemática, tudo o que envolve tecnologia, programação e se relaciona a computadores está na ampla esfera de seus domínios técnicos. Como a parte da roleta genética é meio que acaso (digo meio porque não é de se estranhar uma sopa ruim se os ingredientes forem de qualidade inferior) podemos dizer que ele teve sorte no que diz respeito à inteligência.

Então, trata-se de um cidadão bem inteligente, até um pouco pedante por conta disso, consegue resolver praticamente todos os pepinos técnicos que surgem e que possam surgir como que se já soubesse a resposta, num átimo.

Em compensação, suas vestes são escolhidas aleatóriamente, apenas se cobre, caminha de forma estranha, é bem magro, o que, no geral, significa que não é nenhum prodígio nos esportes, é pouco desenvolto no cortejar ao sexo oposto e (isso já estou a presumir, baseado em poucas conversas sobre esse assunto) seu gosto por cultura no geral são mais modestos.

Gosta de ler gibis, mas seus favoritos são aqueles mangás que somente garotos pequenos gostam mesmo. Creio eu que ele não se interessaria por filmes como Barry Lyndon, Laranja Mecânica, A Vida dos Outros, ou algum filme tão metido a besta quanto. É de se esperar, são filmes de pesada carga emocional, contemplativos, que acabam por despertar o interesse de pessoas com um certo nível de sensibilidade e conhecimento de suas emoções.

Bem, sempre lembrando que estou dizendo isso de modo um tanto preconceituoso, mas arrisco dizer, arrisco até a escrever, pois penso que é assim que de fato é.

Então é! Pois bem, esse é um exemplo de um "personagem" totalmente especializado, focou todos os pontos dentro de um universo só. Habilidade notável somada à experiência, ausência de preguiça e aptidão fazem dele um cara como é. Abriu mão de outros aspectos em detrimento disso.

Agora tem outro. Menos notável mas não menos importante para exemplificar minha teoria.

Esse aí é um exemplo de um cidadão mediano até, julgo eu com meu preconceituoso observar, mas mediano pra baixo. Não é especialmente forte nem ágil, deve ter uma saúde normal, uma inteligência normal e não é nenhum orador capaz de inspirar multidões, nem pequenos grupos, pra dizer a verdade.

Os anos passaram e das duas uma: ou ele foi muito preguiçoso nas cousas do pensar, ou ele espalhou os pontos que lhe foram disponibilizados ao subir os degraus do evoluir de forma pouco criteriosa e sem foco. Não há conhecimento notável algum no ramo de conhecimento pertinente ao seu campo de trabalho, sabe das coisas mas de modo superficial, sem solidez, às vezes até dizendo uma tontisse ou outra acerca de assuntos do trabalho. Gosta de destilar os conhecimentos de outrora, na época em que seu saber era contemporâneo da atualidades. Gosta mais de realizar as tarefas organizacionais, como conferir listas e organizar arquivos, o braçal, trocando em miúdos.

Por mais que exista a possibilidade de não ser esse o caso, pra mim, ele simplesmente não gosta de se atualizar e de "passar de nível" ou seja, vai ganhando os pontos de conhecimento mais lentamente, caracterizando bem a figura que temos a nossa frente.

No geral, as pessoas têm uma aptidão ou outra, uns poucos são prodígios em um assunto ou outro, e uns outros uns autênticos bostas, em todos os casos, faz-se possível caracterizar os tipos com uma analogia à esse sistema tão familiar dos nerds.

Fim de papo.