sexta-feira, 5 de junho de 2009

Garota de família

Tem aquele do colega que, entre um trabalho e outro, confessionou como sendo de outrem, uma desventura amorosa.

Uma fraqueza de caráter que é muito comum nos indivíduos masculinos é de jactar-se acerca de seus sucessos e aventuras com o sexo oposto, que, sendo eles verdade ou não, pouco interessa pra quem não é o protagonista da (suposta) foda.

Quando começam a me narrar algo dessa natureza, fico quieto e deixo que contem, vez ou outra me aparece alguma coisa interessante, por exemplo, nesse caso. A história começa como todas outras parecidas começam,"(...) meu camarada estava saindo com uma garota de uns peitões incríveis, e estava louco para mexer direito ali.(...)"

Estava quase a lamentar por mais um tempo perdido nessa minha passagem por esse vale de lágrimas, mas quando ele concluiu a historia, acabou valendo a pena.

Eis que suposto amigo logrou êxito na garota e já estava com a mesma despida em sua frente, com suas formas e mamas ao seu dispor, quando ele foi fazer o que todo macho faria, pôs-lhe a mão nos peitos e, com vigor, chupou-lhe os mamilos, no mais carnívoro dos tesões.

Nesse instante, com o calavastro em ponto de bala e a boca onde sempre sonhou por toda a vida, passou do céu para o inferno ao sentir um acre gosto de leite humano.

- Mas que porra é essa?! - exclamou em negativa surpresa.
- Ah, me desculpe, é que meu filho só tem 2 meses e ainda estou amamentando.

Fim de papo.

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