quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Ruiva oxiúrus

"Antes de mais nada, trata-se de um escrito de ficção e eu não conheço essa pessoa que está na foto, peguei ao léu pela internet."

Sueli era seu nome, o que parecia bem adequado para uma senhorita ruiva. Por algum motivo associo o cheiro de vinagre com pessoas ruivas. Mesmo sendo uma pessoa bonita como Sueli, bem bonita por sinal. O viço da juventude.

Saia com quem quisesse, era solta. Os bravos, que tinham coragem de se aproximar, claro, nem todo cara tem colhões o suficiente para chegar junto de uma mulher bonita.

Certa vez, em um de seus muitos encontros que resultariam em sexo, estava numa boate, dançando com tamanha intensidade que parecia que seu objetivo era dar um nó em sua espinha cuzagonal. Bebendo de graça, dando bundada em muita virilha de marmanjo, até que sentiu vontade de cagar. Sempre que sentia vontade de cagar, cagava. Se não fizesse isso, seu nariz sangrava.

Tascou um beijo bem lascivo no seu parceiro da noite e saltitou até a entrada dos banheiros. Tinha muita gente cheirando cocaína nesse dia, tava demorando. Depois de xingar um figura corpulento com cara de libanês, que saiu cambaleando em rota de colisão com tudo, entrou no banheiro. Levantou a saia e sentou mesmo, naquela poça vil de fluídos de excreta de todo mundo que tava lá, mijo seco e molhado, rajando o verniz da madeira do tampo.

Na porta do box do banheiro estava escrito, com canetão mesmo o seguinte: "Por favor não entupa a privada. A mão que desentope é a mesma que serve o seu lanche."

Pensou no que leu, achou muito cordial o texto, cuidou pra que a privada não entupisse. Decidiu não limpar o rabo. nunca usava calcinha mesmo, não ia sujar sua calcinha inexistente de toda forma. Estava um pouco alcoolizada já. Quando acabou, não só de fato não se limpou, como coçou uma de suas pregas e saiu sem lavar as mãos.

Voltou com entusiasmo redobrado, saltitando pela pista de dança, não se importando nada com as atrevidas mãos que lhe tocavam os peitos e bunda sorrateiramente, pulou no colo de seu parceiro, enfiou o dedo no drinque dele e o serviu para o rapaz, que sorveu como se fosse a última das delícias no mundo. Claro que se trata do mesmo dedo que há pouco cavocou sua prega suja.

No entanto o rapaz notou um algo diferente, um sabor estranho, e com a agilidade dos assustados, removou a mão da garota da boa, com o dedo ainda em riste, e notou um algo em seu dedo.

"Que bosta é essa?"
"É bosta mesmo."
"Sua puta, suja do caralho!"
"Sou sujinha mas valho a pena!" - disse isso e ao mesmo tempo apanhou a outra mão do rapaz e a conduziu no seu entrepernas desprotegido.

Em resumo, passou bosta na boca dele e depois fodeu com ele, sem problemas. Parece que ela é sujinha mas vale a pena no final das contas.

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