terça-feira, 25 de agosto de 2009

Ponderações maliciosas

No maior dos enfados, ainda enfermo e faminto, hoje, sentado em frente ao computador, levanto-me para verificar a despensa atrás de um algo para mordiscar. No entanto, notei que nada havia para apaziguar o desconforto estomacal, decidi adiar a morte mais um pouco e sair rua afora atrás de comida.

Pareceu ser uma boa forma de afastar o tédio sem apelar para a televisão, além de ser uma boa oportunidade de ingerir uma comida de péssima qualidade, pois era para o MacDonald's que eu me dirigia. Chegando no balcão, vazio de clientes e repleto de atendentes logo agradeci a sorte. Fui chamado de uma forma incomum pela atendente, que além da expressão atoleimada dos idiotas, tinha um supervisor ao seu lado. Perguntou o que eu queria.

- Qual seu pedido? - gralhou num tom estridente.
- Um numero 4.

A atendente ficou me olhando em silêncio por uns 15 segundos. Fiquei pensando ter dito algo errado ou incompleto. Costumava ser assim antes, quero um numero 4 e acabou, pago, pego o lanche e saio fora.

Foi aí que notei que aquela cretina deveria estar em treinamento, pois o supervisor foi lhe dando instruções passo a passo, até nas tarefas mais elementares, o que quase me fez perguntar se ela precisaria das instruções do mesmo para limpar o rabo num pós excreta de fezes.

Ora, fiquei com mais raiva ainda quando todos ao redor estavam cutucando o supervisor e fazendo gracejos entre si, sem a menor noção de como se portar perante um cliente, por mais fuleiro que seja ele.

Veja bem, nesse mesmo instante me recriminei, pois afinal de contas, essa corja pardavasca infelizmente (ou não) é oriunda das camadas mais abissais da sociedade, sem dinheiro nem estudo, vivendo sempre em aglomerados, sem educação nem noção de individualidade, sempre cercados de muitos parentes.

Sendo assim, não mandei ninguém tomar no cu e comi meu lanche tranquilamente e voltei para o conforto de minha casa.

Fim de papo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Puxa Cesão, nunca fiz um comentário num blog, mas diante de tamanho absurdo e pelo apreço à sua pessoa, não tive escolha.

Que post mais preconceituoso e infeliz. Uma pena.

rodolfo