segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Fique parado que ele não faz nada!

Ah, como Θ bom se lembrar de algo que gostaria de nπo se esquecer. E nπo Θ que eu estava aqui a tomar as minhas merecidas cervejas quando me vem α mem≤ria esta pΘrola do podre folclore do meu cφrculo de amizades? Este aqui veio de um amigo que hß muito nπo vejo, saudoso Axl, aquele que extraiu um de seus pr≤prios dentes.

Bem, acontece que esse amigo, que tem lß uma orientaτπo de moral um pouco questionßvel, cresceu numa vizinhanτa de casas. E todas as casas eram habitadas por famφlias com filhos de uma faixa etßria compatφvel com a sua. Que coisa mais singela nπo? Uma feliz infΓncia numa rua com muitos amigos. No entanto, em diversas circunstΓncias a vida nos faz testemunha do quπo cruel uma crianτa pode ser. Mais cruel ainda um grupo de crianτas. Pior ainda um grupo de adolescentes.

╔ bem verdade que em grupos de crianτas, adolescentes, adultos, enfim, humanos, sempre tΩm lß um indivφduo que Θ menos quisto entre os demais, nπo poucas vezes servindo de alvo de brincadeiras nem sempre saudßveis. Evidentemente que o grupo de garotos da vizinhanτa do Axl nπo era diferente. Tinha lß o seu pequeno pßria a orbitar entre o n·cleo do grupo, suportando as brincadeira e se submetendo a elas, para fazer parte do grupo.

Agora que o cenßrio jß estß claro, chega a hora de servir o prato principal.

Esses garotos gostavam de empinar pipas. E o lugar perfeito para o fazer era um terreno baldio que era guardado por um cachorro. O cπo ficava preso, portanto era possφvel habitar o terreno sem sofrer um ataque da fera. Mas o cπo era de fato feroz, e a corrente era comprida e aparentava ser frßgil. Nπo poucas vezes, garotos gostam de se colocar em situaτ⌡es perigosas, assim como eles gostavam. Atiravam pedras na direτπo do cachorro, que ia ficando mais e mais furioso a cada pedra.

AtΘ que um dia, num momento de f·ria sem precedentes, a besta se libertou! Ele se libertou! Todos correram como se estivessem correndo da morte ( o que de fato poderia ser a verdade), e adivinhem quem nπo conseguiu escalar o muro a tempo? Ah, claro que vocΩ sabem, longe de mim duvidar da vossa perspicßcia! O pßria! O menos querido! Ele mesmo!

O desespero estava estampado em sua face ( com toda a razπo do mundo) e a fera estava solta e ele era a ·nica presa. Ele continuou a fugir em outra direτπo, atΘ que um dos garotos grita: "Fica parado que ele nπo faz nada!". Pobre coitado. Aparentemente, todos os anos de convφvio com a zombaria deles de nada serviu para lhe ensinar algo. Bem, nota-se que sua inteligΩncia era meio discreta, pois ele decidiu por aceitar a sugestπo de seu "amigo". E parou.

E o cachorro se aproximou. Supreendentemente ele nπo estava mais tπo agressivo. Passou a farejar o pobre coitado, cheirou-lhe o saco, a bunda, as canelas e o inesperado aconteceu. Agarrou-lhe a perna e comeτou a masturbar-se. E o garoto comeτou a chorar. E todos gargalhavam e se deliciavam com a oportunidade de ser testemunhas. AtΘ o cachorro gozar! Gozou e foi dormir. Rß rß rß, nem deu uma lambidinha de tchau.

Fim de papo.

Nenhum comentário: