segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

...para ser uma dor só!

Mesmo sabendo que a ninguΘm importa, eu nπo me canso de expressar minhas opini⌡es ao escrever por aqui. E eu adoro ouvir hist≤rias de indivφduos que procedem de forma incomum pelo fato de terem menos grilh⌡es morais do que a maioria das pessoas. Porra, hoje mesmo eu recebo um email de uma de minhas fontes de informaτπo in·til que continha um link para uma discussπo numa comunidade do Orkut, que dizia "Sexo somente depois do casamento", uma comunidade de religiosos ignorantes que gostam de se privar da celebraτπo de se estar vivo, onde um usußrio fazia pouco caso dos outros participantes ao lanτar uma pergunta com tom de escßrnio. Adorei ler isso, eu nπo tenho nenhuma simpatia por nenhum religioso fervoroso, seja ele seguidor da religπo que for. De certa forma atΘ desgosto da religiπo cat≤lica em si.

Enfim, minhas opini⌡es, como jß mencionei, nada importam. Vamos parar com o papo furado e comeτar com a historia de uma vez. Essa hist≤ria tem como personagem um rapaz que Θ atΘ um pouco mau em sua essΩncia. Vou me referir a ele como W--.

╔ que ele, num dia, contraiu conjuntivite, daquelas bravas, com inchaτo excessivo e abundΓncia de remela. A situaτπo era ruim mesmo, tanto que acabou por decidir ir ao mΘdico, mesmo nπo gostando nada disso. O mΘdico receitou um colφrio carφssimo, que custava R$ 80,00, que muito a contragosto ele comprou e pingou. Mas antes disso, no momento em que retornou para sua casa, lß estavam sua mπe e seu tio, que ao verem a condiτπo do mesmo comeτaram a rir e zombar. Ele ficou enfurecido, e por ter o coraτπo peludo, foi atΘ o banheiro e limpou a remela pestilenta de seus olhos doentes nas toalhas dos dois. S≤ pra lembrar que se trata da M├E dele e do tio.

Pois bem, graτas ao colφrio, ele acordou bom no dia seguinte. Jß a mπe e o tio, como era de se esperar, acordaram com a mesma conjuntivite que ele havia contraφdo no dia anterior. Ao ver a cena ele se deliciou com a concretizaτπo de sua maligna vinganτa.

Chegou um momento no dia em que o tio, se despindo de todo orgulho, perguntou:

- W--, como vocΩ fez para sarar essa desgraτa?

Foi aφ que o diabo sussurrou em seu ouvido, como os cat≤licos gostam de dizer por aφ. Nπo feliz com sua jß realizada vinganτa, ele queria mais. e respondeu:

- Ah se eu disser, vocΩ nπo vai acreditar.
- Por favor, me diga, eu estou desesperado.
- Nπo vou falar rapaz, vocΩ nπo vai acreditar mesmo.
- Pare com isso W--, fale de uma vez.
- Bom, tß bom. VocΩ Θ quem sabe. Eu pinguei limπo.
- Ah, nem fudendo.
- Nπo falei que vocΩ nπo ia acreditar!
- Jura mesmo?
- Juro.

E foi assim que o tio abriu a geladeira, pegou um limπo, cortou pela metade e ergueu uma das partes em direτπo ao olho. Se virou com a expressπo da incerteza para seu sobrinho, que deu de ombros. Abriu bem o olho e pingou. Ele pingou! E urrou de dor.

O diabo mais uma vez sussurrou e W-- prosseguiu com a maldade:

- Pinga no outro olho para ser uma dor s≤.

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