segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Piracema




Após essa imagem desconexa, começarei. Me lembrei de uma estória excelente, gargalhei como em poucas vezes na vida quando me contaram. Ouvi do notável Willer, que de forma desprenteciosa me vomita isso.

Se passa em um ambiente semi rural, se é que existe tal coisa. Foi numa viagem para um sítio sabe-se lá de quem, nem importa. Estavam lá Willer e um grupo de amigos. Amigos do tipo que se conhecem faz muito tempo, coisa de infância, de modo que já se permitiam entre si algumas brincadeiras um pouco mais brutais em alguns aspectos, do tipo que se feitas com uma pessoa não tão conhecida, de certo resultaria em no mínimo uma situação constragedora. Mas, não era o caso, se conheciam bem mesmo. Sendo assim, prossigo.

E não existem tantas coisas para se fazer num sítio a não ser coisas relacionadas com contemplação da natureza, caminhadas, enfim, coisas desse tipo. Pois bem, eis que estavam a caminhar, e, passado algum tempo e já longe da casa, um dos rapazes sentiu os sintomas de um cagote emergente. Segurou e prosseguiu, afinal de contas não havia muito o que se fazer naquelas circunstâncias. Mas, todos sabemos que quando esse papo de urgência fecal começa nada pode reverter o quadro a não ser o excreta de fato. Não foi diferente no caso, e para piorar ele estava com a namorada. Quando se aproximaram de um riacho, já não sendo mais possível conter o vulcão em sua bunda, anunciou:

- Amigos, preciso ir ao banheiro.
- Ora, vá atrás daquela árvore. - respondeu um deles.
- Você não compreende, preciso fazer um negócio diferente.

E então ele caminhou em direção a uma pedra um pouco mais elevada que se encontrava à margem do rio e abaixou as calças. Só que os amigos não se afastaram, ficaram lá, testemunhando isso de uma forma zombeteira, rindo, arremessando pequenas pedras e fazendo gracejos maliciosos.

- Para aí meu, ou, para aí meu. - bradava o coitado.

Isso durou por um longo tempo, pois nessas condições deve ser bem difícil expelir a merda.

Depois de uma tormenta de muitos minutos de vergonha, desconforto físico e pouca higiene a merda saiu! E foi um cilindro de matéria fecal consistente. E então, foi que o inesperado aconteceu. Similar aos peixes em uma piracema, a merda bateu na água e voltou! Mas não voltou suavemente, praticamente voou e, sob os olhares de todos inclusive sua namorada, a merda aterrissou em seu ombro. Rá rá rá rá rá!

Fim de papo.

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